quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Vejo a minha frente uma linda garotinha,
de costas para mim.
Casaco vermelho, cabelos transados, divididos ao meio.
Embaixo de uma gigantesca árvore.
E de volta o meu olhar chama a atenção, ao casaco vermelho.
Olhar dessa menina que não vejo.
Pensamento dela que não escuto.
Vento que agora passa por ela,
traz a mim seu cheiro de criança, de infância, inocência.
Mas o que será que seus olhinhos olham fixamente sem dispersão?
Se soubéssemos o quão bom é ser criança,
Não cresceríamos tão cedo ou que dirá nunca,
eternas crianças, terra de Peter pan
Acreditar puramente em tudo que lhe dizem os adultos,
Acreditar em coelho da páscoa, papai Noel,
Acreditar em cegonhas e monstros,
Acreditar que um beijinho no dodói, sara qualquer machucado.
Amo crianças, seus olhares, vontades, e sorrisos contagiantes,
Coração acolhedor sem distinções.
O que a menina de blusa vermelha olhava?
Não sei.
Vai ver era algum anjo, amigo imaginário.
Que eu com esse olhar crescido não vi.
Felizes, admiráveis, amadas, crianças.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ei vamos andar comigo?
Passear, poetizar.
Velejar com o vento a nosso favor...
entre mar e mato
cachoeira e asfalto.
Queria conversa,
você o silêncio.
Que flor deslumbrante é o amor!
Desabrocha não quando quer,
mais, em sua época certa.
A única estrela que aparecia no céu,
decidiu sumir.
E me deixar aqui, sem ter pra onde olhar.
Agora o vento que faz,
levou as palavras e também o olhar.

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Afinal se coisas boas se vão é para que coisas melhores possam vir. Esqueça o passado, desapego é o segredo! "Fernando Pessoa"



quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Bom dia!!
Já diz o sol faz um tempo...
O sorriso não sai mais do meu rosto.
Ai, bela noite de sonhos.
Cheiros e espirros...
Delicioso café de dia.
Bom dia!!!!

Aqui nesse quintal essa noite,
Diferente das outras...
Porter uma lua-sol, clareando todo ele.
E que para escrever não utilizo luz humana,
Mas a natural que ilumina,
E faz sorrir.
Ao som de uma linda música dançante, que fala sobe o amor.
Agora é como se as estrelas caíssem,
Para ao meu lado, contemplar o luar.
E me ensinar constelações, norte-sul.
Com o vento, o cheiro da noite,
E o olhar observador da coruja no muro,
Que curiosa me observa.
Descobrir com isso, que do outro lado tem muito mais estrelas,
E agora fechando os olhos sinto o vento trazendo o seu cheiro,
e também um frio de arrepiar...
Nem ia ligar em sentir frio, se você estivesse aqui comigo...
Que eu sei que em um simples abraço fraterno, ele ia embora.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

"Fim de tarde.
Fim de dia.
Que belo fim de dia, tarde.
Com um belo por-do-sol.
Ao lado de um belo amigo,
Dando um belo passeio.
Nas belas bicicletas, avenidadas.
Bela estrada, até o finito.
Fim de pedalada.
Fim também daquele colorido sorvete.
Mais inicio de uma bela preocupação.
Muitas horas passaram com tudo isso,
Meu belo pai, estava a minha procura, nem sabia oh...
Ai belo e delicioso e colorido banho no fim."

Izabela Neves